terça-feira, 22 de setembro de 2009

Crônica real da idade

Quando se chega a certa idade de vida se descobre que, aprender é no sentido próprio da palavra ter uma melhor compreensão dos fatos e das coisas...
Hoje eu prefiro esquecer as coisas que me magoaram, e só quero me lembrar da coisa boas, aquelas que me fizeram e que hoje me faz ser mais
feliz.

Rancor eu não guardo de ninguém, porque faz mal a mim mesmo! Também não guardo ódio no meu coração, apenas fico triste com alguém que me desentendi, ou com algo que não deu certo, mas acredito que rancor seja bem mais que uma simples tristeza, algo que não dá pra esquecer mesmo, por isso eu não guardo estes tipos de sentimentos dentro de mim.

Eu que me considero ainda um aprendiz dessa vida de meu Deus, estou tentando entender quem eu sou e o que quero de verdade, embora já saiba exatamente o que eu não quero.
Aprendi por exemplo, que momentos ruins servem para o meu amadurecimento como pessoa e também para me preparar para o dia seguinte, e que certas coisas somente o tempo se encarregará de me ensinar ainda melhor.

Se eu demoro a assimilar alguma lição é porque ela deve ter alguns significados que às vezes me deixam perdidos. Todos nós algum dia somos levados por caminhos tortuosos, embora o sofrimento enobreça as pessoas, por outro lado à felicidade máscara muitas coisas, e que o importante é lembrar que em cada uma dessas experiências, sejam elas de qualquer tipo, podemos retirar lições que servirão para toda a nossa vida.

São aprendizados diários com os quais algumas vezes não nos importamos e que muitas vezes passam despercebidos.
O mundo dá voltas, então se hoje estamos por cima, sejamos mais humildes, porque isso pode virar algum dia ou a qualquer momento. Vão por mim que eu sei o que estou falando!
Hoje eu valorizo mais a minha família, pois ela é única coisa importante que tenho, já os amigos de verdade eu posso contar nos dedos, principalmente aqueles que nas horas mais difíceis estarão ao meu lado.

Graças a Deus, (e eu creio na existência de um superior), eu sou um privilegiado por ter alguns amigos de verdade e com quem posso contar, mas esses ainda não preenchem todos os dedos das minhas mãos.
Hoje eu já enfrento às minhas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de uma pessoa madura e não com a tristeza de uma criança.
Estou aprendendo a ter mais paciência, mas o que estou buscando requer ainda muita prática já que a minha maturidade nada tem a ver com os aniversários que comemorei, mas com os tipos de situações que vivenciei, ou presenciei nessa vida.
Bem, como o tempo que passou não volta mais e que às vezes é preciso dar um passo atrás para lá na frente avançar dois passos, não quero com isso deixar que algo ruim na minha vida possa piorar ainda mais, mas também não vou ficar acomodado com algo que está bom agora, porque sei que posso melhorar também, e para conquistar tudo isso agora eu já sei que é só não ter medo de tentar!


Por: Omides Chianca.
(escrita em Set/2009)

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